E assim se fez esta terra
E ASSIM SE FEZ ESTA TERRA...
Histórias de Quinta do Anjo, Palmela, Cabanas e arredores
volume I
Como D. João II influenciou a Quinta do Anjo?
Porque é que as cabaneiras foram notícia nos jornais de Lisboa no séc. XIX?
Que mó de moinho curava dores de cabeça?
E que bolo protegia da peste?
Quando começaram as Festas de Nossa Senhora da Atalaia?
Quando surgiu a rivalidade entre Palmela e Setúbal?
O que juntou 15 000 homens nos Olhos d’Água?

Pode encomendar através do website OLX, do e-email cecilia@nuvem42.com ou do telm. (+351) 91 969 1339
Custo unitário: 20€ mais despesas de envio.

Edição de autor
1.ª edição, novembro 2020, 152 páginas
2.ª edição, novembro 2021, 186 páginas

Com o apoio da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo

Disponível nos seguintes locais:
Quinta do Anjo
Papelaria Central
Papelaria Q-Tal
Casa do Arrabidine
Café Afinidades Junta de Freguesia
Biblioteca de Quinta do Anjo

Palmela
Posto de Turismo do Castelo
Casa Mãe da Rota dos Vinhos
Papelaria Camolas
Biblioteca de Palmela

Pinhal Novo
Biblioteca de Pinhal Novo

Setúbal
Livraria Hemus
Livraria Uni Verso
Galopim Livros

COMENTÁRIOS


Li com muito agrado o livro da Cecília Matos, com o seu contributo para a descoberta desta aldeia que me adotou e que eu adotei. Neste livro, encontramos alguma história, muitas hipóteses e tentativas de adivinhar o que terá acontecido.
Todos os historiadores têm alma de detetives. Olham para si e para o que os rodeia e sentem que somos quem somos e que o lugar onde vivemos tem as características que tem, porque há um passado que compõe a nossa identidade. Somos as ruas em que brincámos, somos as personagens da nossa terra, somos as histórias que nos contaram e as visões com que observamos cada coisa e cada peça de passado.
Curiosamente, logo nas primeiras páginas, é dada autorização aos que não são montanhões para também lerem o livro. Os “novos moradores”, como somos chamados, encontram aqui uma terra de gente boa, com muitos primos e com uma serra que é de todos. Seremos sempre de fora de cá, mas nunca quereremos ir para outro lugar.
E assim se fez esta terra: um livro feito de factos, em que os planos local, nacional e internacional se cruzam para se contextualizar o desenvolvimento da aldeia. Um livro de hipóteses que se levantam para quando não há certezas: um livro de intuições de quem ouviu dizer ou se apaixonou pelo que viu.
Os historiadores locais descobrem o que outros ainda não sabíamos e não deixam de ser contadores de contos construídos pelas suas memórias e pelas memórias dos seus antepassados. A Cecília Matos é, definitivamente, uma historiadora local, garantindo a continuidade da vida do Dr. António Matos Fortuna.
João Costa, Secretário de Estado Adjunto e da Educação

Sobre o livro E assim se fez esta terra… Histórias de Quinta do Anjo, Palmela, Cabanas e arredores começo por referir a sua beleza como objeto que apetece abrir e folhear. E, quando o fazemos, não nos sentimos defraudados!
A autora, Cecília Matos, classifica-se como historiadora amadora. É uma boa definição, já que «amadora» pode ser definido como aquela que ama e este livro, percebe-se, foi construído com o tempo longo e a dedicação duradoura que prestamos ao que nos apaixona.
Esta obra surge na senda de uma tradição de historiadores/as e curiosos/as empenhados/as na preservação das memórias coletivas e História local, através da recolha de fontes, depoimentos e iconografia alimentada pela imersão no território e pertença à comunidade. No entanto, aqui vai-se mais além, ao colocar a História e as estórias deste território em paralelo com a história nacional. Ao trazer a lume uma investigação focada na longa duração histórica aplicada às realidades locais e regionais faz, também, a articulação dos acontecimentos e vivências de Quinta do Anjo, Palmela, Cabanas e arredores com processos, ocorrências e personalidades que marcaram a Pré-história e a História nacional.
Perspetivando a História local como referente para a apropriação do passado dos territórios e das suas gentes e como ferramenta essencial para a projeção futura das comunidades, aguardamos curiosos e expectantes a continuação - as peças deste puzzle local no período contemporâneo. Como as dimensões políticas, sociais e culturais que marcaram o século XX português se refletiram nas vivências e nas gentes destas terras? Quais as dinâmicas, que pessoas e atividades entram em cena?
Ana Alcântara, Historiadora, docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e investigadora do Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH)
Palmela, 24 de fevereiro de 2021

Neste livrinho, a Cecília, Cila, como é conhecida na Quinta do Anjo, fala sobre a sua terra num tom praticamente coloquial, sem preocupações eruditas ,como se estivesse a conversar com gente idosa; ora, a gente idosa gosta de conversar sobre o passado, de tudo o que ao passado diz respeito: origens da terra, de topónimos (nomes de lugares), de tradições e suas origens, das gentes, hábitos, costumes… … … e, indo atrás de perguntas que lhe vão surgindo, começa por ir à procura do que disseram antigos e historiadores e arqueólogos em livros e documentos que vão dormindo em estantes de bibliotecas e arquivos ou, já modernamente em sites da NET; e por fim sobe aos sótãos onde há muitos papéis cheios de pó e memórias, a cabeça de velhotes, e também a uma coisa tão preciosa para nos falar do passado, fotografias antigas, algumas muito antigas. Assim nasceu um livrinho precioso.
António Correia, professor e antigo pároco de Quinta do Anjo

É uma certeza de que este livro é o primeiro de uma coleção. Não poderia ser de outra forma já que resulta de uma personalidade curiosa, inquieta e resiliente, que não se deixa bastar por informação não suficiente e que procura, por isso, ir sempre mais além. 
Neste documento, os arredores de Quinta do Anjo são tão vastos quanto um país, com o propósito explicito de situar a aldeia na história de Portugal. Mas encontramos também gente da terra, como a ti Gertrudes Santinha, o que demonstra a importância da simbiose entre a História e o olhar que vem de dentro, na procura das suas próprias raízes.
Esta é uma história que deve ser lida, deixando-nos em suspenso sobre as outras que se lhe seguirão.
Teresa Sampaio, Chefe de Divisão das Bibliotecas e Património Cultura da Câmara Municipal de Palmela

Foi aceite o desafio, concretizado o projeto.
É um enorme prazer ler, conhecer e pensar a nossa terra a partir deste livro, estou grato à Cecilia pela oportunidade de ter acompanhado o projeto, mas mais gratificante é a oportunidade deste se dar a conhecer a tod@s que com ele vão contactar, este livro é a manifestação de uma atitude positiva de alguém que ama a sua terra e as suas histórias.
Que mais se caminho se faça, outras histórias se apresentem.
António Mestre, presidente Junta de Freguesia de Quinta do Anjo